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Nesta segunda-feira, 28, a participação especial na reunião-almoço da diretoria da Associação Comercial e Industrial de Carazinho (ACIC) ficou por conta do Deputado Federal Luís Carlos Heinze (PP/RS). Também prestigiaram o evento, o presidente do Sindicato Rural Leomar Tombini e o presidente do SICREDI Alto Jacuí, José Celeste de Negri.

Deputado da bancada ruralista no Congresso Nacional no quinto mandato e que mais votos recebeu no Estado por ocasião das eleições 2014, Heinze falou aos diretores da ACIC sobre o cenário político e econômico do Brasil após o impeachment. "A sede com que o PT foi ao pote quando chegou ao poder é o principal motivo pelo qual o Brasil chegou a esta situação, com 12 milhões de desempregados. Foi um projeto de poder cujo primeiro mandato foi apenas pensando em garantir o segundo", declara.

Heinze foi ainda mais enfático e disse que o segundo mandato da presidente Dilma destruiu o Brasil. "Mais de 100 usinas de etanol quebraram no Brasil, em função da má gestão e da corrupção na Petrobras. As pessoas tinham noção, através da imprensa, mas não a percepção total do que o País viveu. Fomos atrás do impeachment, porque o Brasil precisa dessa depuração", afirma.

Com relação ao orçamento da União, o Deputado destacou que 47% estão comprometidos com dívidas. "Os principais ministérios que geram desenvolvimento receberam 28 bilhões de reais em 2015. Somente o Bolsa Família recebeu 30 bilhões e o Seguro Desemprego 47 bilhões. O orçamento foi amarrado com fins puramente eleitorais", avalia.

Heinze também destaca que levará algum tempo para que o País recupere a confiabilidade para investimentos. "Mesmo assim, já percebemos que as coisas estão diferentes. A equipe econômica do governo é experiente e gera um sentimento de confiança. A PEC 241 é isso, readquirir a confiança de que vale a pena investir no Brasil porque ele só pode gastar de acordo com o que ganha e não mais do que isso. O Brasil está tendo uma direção, que até hoje não tinha", explica.

Sobre a Previdência Social, o Deputado disse que o rombo é de pelo menos 240 bilhões de reais anualmente e que é necessário enfrentar esse problema. "Outra questão que teremos de enfrentar é a trabalhista. No Brasil o empresário é tratado como bandido. Não há como atender a uma legislação trabalhista tão rígida e que é punitiva aos empreendedores e inibe a geração de empregos”, acredita.

O presidente da ACIC Jocélio Cunha destacou a importância dos esclarecimentos prestados pelo Deputado Heinze e aproveitou a oportunidade para estender ao político, o convite para participar da festa dos 100 anos da entidade, que serão completados em 15 de janeiro de 2018 e comemorados ao final de 2017. A próxima reunião-almoço da ACIC será dia 05 de dezembro, segunda-feira.

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